terça-feira, 22 de outubro de 2013

Solidão suma dentro do mar

Salvador Dali, 1925. 

 A gente vive uns dias de solidão, aqueles dias que nem temos vontade de sair do colchão. Dizem que felicidade é só questão de ser, mas a felicidade custa a aparecer. 

 Para espantar a dor, alguns se refugiam no amor. Mas o problema é quando o sentimento só traz mais sofrimento. 
 Talvez o mar consiga afastar todas as coisas que nos fazem chorar, por isso que temos que aprender a navegar. 
 Navegar em um oceano de paz e pensar que ''sofrimento nunca mais!''
 Muitas vezes esses dias tristes são insistentes, nos impede de estarmos contentes. Por isso sentimos vontade de navegar observando horizontes, quem sabe a sorte não está do outro lado da ponte?! 
 Um café, um livro e a brisa necessária para apaziguar nossos anseios, embora o mundo nos mostre um buraco negro sem fundo. 
 Há dores de saudade, aquela dorzinha aguda em nosso peito que samba de salto agulha em nosso coração. A saudade costuma a caminhar lado a lado com a solidão. 
 Mas não podemos parar de dançar. Como dito em uma música ''devemos ser fortes e aprender a navegar''. 
 O mar nos chama para purificar a vida com um pouco mais de calma. 
 E se ainda sim nada mudar, uma hora as coisas tendem a melhorar. 

(Erika Guedes)

Produção de crônica proposta pela professora de Língua Portuguesa. Após a escolha de uma de três imagens presentes no Movimento do Aprender, deveríamos produzir uma crônica; fosse ela poética, esportiva etc. 

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